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28 anos sem Chico Mendes

Seringueiro desde a infância, defendeu firmemente que os benefícios derivados da manutenção da floresta são maiores do que o valor que se obtém com a sua derrubada.


28 anos sem Chico Mendes

Miranda Smith, Miranda Productions, Inc.

Em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado nos fundos de sua casa, em Xapuri (AC), por fazendeiros da região. Seringueiro desde a infância, defendeu firmemente uma teoria que mais tarde seria comprovada: a de que os benefícios derivados da manutenção da floresta são maiores do que o valor que se obtém com a sua derrubada.

Chico foi líder dos trabalhadores rurais e dos seringueiros da Amazônia e ambientalista de expressão internacional. Recebeu diversos prêmios internacionais por sua atuação, inclusive o Global 500, oferecido pela ONU em 1987. Em 1977, fundou o sindicato de Xapuri e se elegeu vereador pelo MDB. Passou, então, a receber ameaças de morte. 

Incomodados por seu ativismo e pela repercussão de suas denúncias, os fazendeiros o chamavam de “inimigo do progresso”.  Por suas atividades sindicais e com movimentos sociais, em 1979 foi acusado de subversão, preso e torturado.  Em 1980, participou da fundação do PT. 

No mesmo ano, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros que o acusavam de envolvimento no assassinato de um capataz. Em 1981, assumiu a presidência do sindicato de Xapuri, cargo que ocuparia até sua morte. Em 1984, foi absolvido de denúncia de incitar posseiros à violência. Candidatou-se a deputado estadual em 1986, mas não se elegeu.

Em 2007 foi criado, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), encarregado de fiscalizar a conservação ambiental antes a cargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Foram julgados e condenados por seu assassinato, em 1990, o fazendeiro Darly Alves e seu filho Darcy, que Chico já acusara de ameaças de morte.  Jamais esqueceremos.

LEMBRAR é RESISTIR.

Chico Mendes, presente!

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