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Boulos: “Vamos tirar Lula de cabeça erguida daqui”


Boulos: “Vamos tirar Lula de cabeça erguida daqui”

Boulos na Vigília Lula Livre. Foto: Denise Veiga

Líder do MTST diz que local de resistência entrará para história e convoca militância para mobilização no dia 7 de abril, quando prisão política chega a um ano

Por Henrique Nunes da Agência PT da Notícias

De passagem por Curitiba nesta quarta-feira (20), o líder do MTST e um dos mais ferrenhos ativistas pela democracia do país, Guilherme Boulos, fez questão de readequar a sua agenda para uma visita rápida à Vigília Lula Livre, local de resistência pelo qual demonstra enorme respeito. “Vocês não estão sozinhos, mas saibam que vocês estão sendo vistos, respeitados e admirados por milhares de defensores da democracia deste país. Esta vigília está cumprindo um papel histórico”, declarou.

A passagem pela Vigília também serviu para que Boulos reforçasse a importância que terá no calendário de lutas o próximo dia 7 de abril, quando a prisão política e arbitrária de Lula completa um ano: “Vamos fazer grandes mobilizações aqui em Curitiba e em todo o Brasil. Nós vamos fortalecer e divulgar ainda mais esta campanha que, só a partir da mobilização poderá sair vitoriosa. Nós ainda vamos tirar o Lula de cabeça erguida deste prédio, que inclusive foi construído por ele, onde ele só entrou por uma farsa judicial arquitetada por gente com interesse muito escuso”.

O compromisso de reforçar a campanha Lula Livre, prossegue Boulos, transcende a luta pela liberdade do maior líder popular da história do país. “Defender a liberdade de Lula é dizer que a gente não aceita que tenha preso político no Brasil. É dizer que quando prendem alguém para tirar do jogo político, para tirar das eleições, isso não é um ataque a somente uma pessoa: é um ataque à democracia”, reitera.

Antes de se despedir dos militantes, Boulos deixou nova mensagem de incentivo aos que têm se dedicado integralmente a manter a Vigília firme e forte, mesmo com todos os ataques e perseguições que já sofreu durantes estes últimos 11 meses. “Vocês estão aqui por algo muito maior e isto vai ser lembrado (…) Porque vocês podem ter certeza que a história é implacável e ela vai saber e apontar no futuro a importância desta luta que estamos fazendo”.


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