A cultura é o assunto da vez no site Brasil da Mudança . Durante os 12 anos de governo Lula e Dilma, esse tema ganhou importância inédita. Em 2002, o orçamento era de R$ 276,4 milhões; em 2014 passou a ser de R$ 3,27 bilhões. Aliada ao aumento no investimento veio a política de tornar os bens culturais mais acessíveis a toda a população e de fortalecer e incentivar as culturas locais, diminuindo a dependência dos grandes centros tradicionais de produção de cultura.

Democratizando a cultura Criado em 2013, o vale-cultura alcança 36 milhões de trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos. Estima-se que ele vá gerar mais de R$ 25 bilhões na cadeia produtiva cultural. Os beneficiários podem comprar ingressos para cinema, espetáculos de dança, teatro, exposições, CDs, DVDs, jornais, livros, partituras, revistas e outros. 

Promovendo a cidadania Nos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs), a cultura e a cidadania caminham juntas. Num mesmo espaço físico existem programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços sócio-assistenciais, políticas de prevenção à violência e inclusão digital. Ao todo, são 357 CEUs sendo construídos pelo país. Já foram inaugurados 31.

Ligando os pontos
Os governos Lula e Dilma criaram maneiras de a própria sociedade organizar sua produção e discussão culturais. A Política Nacional de Cultura Viva, criada em 2014, vai ampliar o acesso da população brasileira aos seus direitos culturais, com o fortalecimento das ações de grupos culturais que já existem na comunidade. Para isso, foram criados os Pontos de Cultura (entidades sem fins lucrativos que  desenvolvem ações culturais continuadas nas comunidades locais); os Pontões de Cultura (espaços culturais ou redes regionais e temáticas que articulam os Pontos de Cultura) e o Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura composto pelos grupos que desenvolvem ações  culturais e possuem certificação dada pelo Ministério da Cultura (Minc). Três Conferências Nacionais de Cultura reuniram grupos de diferentes partes do país para discutir como deve ser usado o dinheiro público e garantiram voz ativa à sociedade civil.

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