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Metalúrgico se forma pelo FIES e Lula assina diploma


Metalúrgico se forma pelo FIES e Lula assina diploma

Foto: Arquivo Pessoal

Do Brasil de Fato

Antonio Elandio, 40, metalúrgico em São Bernardo do Campo (SP), realizou o sonho de ter seu diploma de engenheiro assinado pelo ex-presidente e também metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva. O documento de conclusão de curso, conquistado por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (FIES), reformulado e ampliado pelo governo Lula, foi assinado após ser entregue pela filha de Lula, Lurian da Silva, atendendo ao pedido de Antonio na Vigília Lula Livre, em Curitiba (PR).

“Minha emoção foi de saber que ele não deixou o povo dele, [que] ama o povo dele, e não deixa de atender àqueles que defendem a democracia. Agora sei que meu diploma tem um valor. Ele foi o maior presidente que esse país já teve, que matou a fome de muitos brasileiros e virou referência na ONU. É um orgulho muito grande”, declara o engenheiro.

Por conta do tempo no transporte público, Elandio ia direto para a faculdade depois do expediente. Saía do trabalho às 14 horas, e sua aula começava às 19h30. Durante esse tempo revisava o conteúdo das aulas na biblioteca. “Se eu disser que durante esse tempo comi cinco vezes na faculdade, é mentira. Minha preocupação era com a minha família. Almoçava bem, e só comia quando chegava em casa, por volta da meia noite.” Durante o período de aulas, dormia cerca de três horas por noite. “Foi difícil me adaptar, mas graças à Deus deu tudo certo.”

Antonio foi incentivado por seu pai que, com os estudos até a quarta série, sempre defendeu a luta dos trabalhadores. “A luta de classes é uma prioridade não só para mim. É preciso dar condições a toda uma sociedade. É isso que o presidente Lula fez.” Hoje, tenta repassar esse conhecimento para seus três filhos: “Estamos perdendo direitos e isso tem impacto direto neles. É com consciência política que vamos mudar este país.”

Vigília Lula Livre é um acampamento com centenas de pessoas que fica em frente à sede da Polícia Federal desde o dia 7 de abril de 2018, quando o ex-presidente foi preso.

Edição: Pedro Ribeiro Nogueira (BdF)

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