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Crise alimentar atinge 2 milhões de refugiados em 10 países da África, alerta ONU


Crise alimentar atinge 2 milhões de refugiados em 10 países da África, alerta ONU

Jovem com seu recipiente para coletar água em um campo de proteção de civis em Bentiu, no Sudão do Sul. Foto: UNICEF / Holt

Da ONU Brasil 

A ONU alertou nessa segunda-feira (20) que cerca de 2 milhões de refugiados enfrentam escassez crítica de alimentos em dez países africanos.

De acordo com um comunicado conjunto emitido pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) e pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), suplementos alimentares foram consideravelmente reduzidos – em alguns casos em até 50% – em grandes operações de assistência em Camarões, Chade, Quênia, Mauritânia, Sudão do Sul e Uganda.

Já em Burkina Faso, Djibuti, Burundi e Etiópia, houve cortes em refeições fortificadas com micronutrientes.

“Milhões de refugiados dependem do alimento fornecido pelo PMA e do nosso trabalho para tratar e prevenir a desnutrição e se manterem vivos. Na África, no entanto, eles correm o risco de serem ofuscados por grandes crises humanitárias”, alertou a diretora-executiva do PMA, Ertharin Cousin.

“Não podemos imaginar como a vida é difícil para milhares de refugiados sem comida e que muitas vezes não conseguem arranjar trabalho”, acrescentou o alto-comissário das Nações Unidas para os refugiados, Filippo Grandi.

Segundo Grandi, os refugiados são extremamente resistentes, mas os cortes de alimentos estão tendo um impacto devastador na saúde e nutrição de milhares de famílias.

O número de refugiados na África quase dobrou de 2,6 milhões em 2011 para cerca 5 milhões em 2016, de acordo com dados do ACNUR.

A agência da ONU observou que, embora o financiamento para a assistência aos refugiados tenha aumentado durante o período, as doações não acompanharam o ritmo das necessidades crescentes, deixando a resposta humanitária significativamente subfinanciada.

Leia a matéria original na íntegra no site da ONU Brasil .

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