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Em convenção da Band, Lula destaca avanços do país


Em convenção da Band, Lula destaca avanços do país

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na noite desta sexta-feira (21), da Convenção do Grupo Bandeirantes. Em seu discurso, Lula lembrou as mudanças profundas pelas quais passou o Brasil na última década. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4.4 vezes, a produção agropecuária aumentou significativamente levando o Brasil à liderança de vários setores, o fluxo de comércio exterior dobrou, o número de passageiros de avião passou de 48 para 113 milhões e o Brasil se tornou uma referência política global. Esse processo beneficiou toda a sociedade brasileira: "Do bancário ao banqueiro, do cortador de cana ao usineiro".

O ex-presidente ressaltou ainda que o Brasil vive há 11 anos em um ambiente econômico com inflação dentro da meta estabelecida pelas autoridades financeiras. Ele lembrou que quando assumiu o governo, a inflação era mais que o dobro daquela registrada em 2013. Além disso, enquanto milhares de empregos foram destruídos no mundo nos últimos anos, o Brasil criou 11 milhões de empregos. Essas mudanças foram feitas em um ambiente democrático cada vez mais sólido, destacou Lula.

Sobre a Copa do Mundo, Lula lembrou que é importante pensar na simbologia do evento, além das divisas que chegarão ao país. Ele lembrou que muitos choraram quando o país conquistou a Copa e que ela é uma chance de projetar ainda mais o país internacionalmente. E ressaltou: "Grande parte dos gastos que estão sendo feitos se referem a obras de mobilidade, que teriam que ser feitas com ou sem Copa".

Lula também falou do papel importante da Band na história deste país. Ele citou o pioneirismo da emissora nos debates eleitorais e ressaltou que um meio de comunicação torna-se relevante quando responde aos interesses da população e é capaz de captar as mudanças em curso neste país. O ex-presidente também falou da sua relação com a imprensa durante seu governo: "Ninguém pode me acusar de, durante os oito anos do meu governo, não ter sido republicano com a sociedade e a
imprensa".

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