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Há menos de uma década, economia brasileira vivia melhor fase de sua história


Há menos de uma década, economia brasileira vivia melhor fase de sua história

Foto: Eduardo Aigner/MDS

O Brasil passa hoje por uma crise econômica persistente e as medidas para sanar esta crise têm escolhido como alvo preferencial os direitos e conquistas dos trabalhadores. As propostas de mudanças na previdência, na legislação trabalhista e até na educação englobam um congelamento de 20 anos nos gastos públicos com a aprovação da PEC 241/55, considerada o maior ataque aos direitos sociais da história do país.

No entanto, o mesmo povo que hoje é tratado como vilão já foi o responsável pelo momento de maior vitalidade da economia brasileira. Um estudo de 2010 do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), comprovou que o período de junho de 2003 a julho de 2008 foi a fase de maior expansão para a economia brasileira dos últimos 30 anos.

O estudo, que considerou dados a partir de 1980, mostra que o bom desempenho da economia começou seis meses após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e se prolongou por 61 meses. Neste período, a indústria se expandiu, as vendas do comércio registraram alta e a geração de emprego e renda cresceram.

Isso só foi possível porque, durante o governo Lula, a superação da extrema pobreza e a ascensão à classe C de milhões de brasileiros geraram aumento de consumo, mais produção e investimentos e o número recorde de 22 milhões de empregos criados. E geraram também um outro círculo virtuoso, ajudando a construir um país melhor. Com o Bolsa Família, por exemplo, os pais puderam manter os filhos na escola – aliás, são obrigados a fazê-lo.

Transferências de renda, microcrédito, reajustes da aposentadoria e aumento do salário mínimo ajudaram a fortalecer a economia neste período. Com a microeconomia, o dinheiro pequeno enriqueceu a economia brasileira. Mesmo pequeno, o dinheiro na mão dos mais pobres ajudou a girar a roda da economia. Com o Bolsa Família, os beneficiários passaram a comprar bem mais do que antes. Iogurte para as crianças, máquina de lavar roupa em suaves prestações, etc. Como foram milhões de brasileiros comprando a mais, o supermercado e a loja venderam muito mais iogurte e máquina de lavar; logo, compraram mais dos fabricantes que, por consequência, contrataram mais vendedores.

Com o crescimento da demanda, os fabricantes aumentaram a produção e contrataram mais trabalhadores; com o aumento dos postos de trabalho, foram mais trabalhadores recém-contratados pelo comércio e pela indústria, com mais renda, comprando mais iogurte, máquina de lavar, moto, carro e até imóvel, pelo Minha Casa Minha Vida.

Durante o governo Lula, o microcrédito produtivo também mudou a vida de milhões de brasileiros. A extraordinária inclusão social promovida pelos governos do PT refletiu-se também na inclusão bancária de muita gente. Em apenas oito anos de governo Lula, 45 milhões de brasileiros passou a ter acesso a serviços bancários. Além disso, as micro e pequenas empresas conquistaram o reconhecimento pelo papel fundamental que desempenham no crescimento econômico, na geração de emprego e na inclusão social.

Para Lula, o milagre foi combinar macro e microeconomia. “A ampliação da renda, combinada com a valorização dos salários e a democratização do crédito, está na raiz do milagre que nós fizemos. O grande milagre deste país é que nós conseguimos combinar uma boa política macroeconômica com uma extraordinária política microeconômica”, acredita o ex-presidente.

Para entender mais sobre a melhor fase da economia brasileira dos últimos 30 anos, acesse o site do Brasil da Mudança.

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