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Instituto Lula: 12 anos em defesa da democracia e inclusão social

O Instituto Lula completa 12 anos de existência. Saiba quais são os desafios para o próximo triênio da instituição


Instituto Lula: 12 anos em defesa da democracia e inclusão social

Fotografia: Elineudo Meira

Há mais de uma década, o Instituto Lula trabalha pelo desenvolvimento e pela redução das desigualdades no Brasil. Com o compromisso de elaborar e compartilhar políticas públicas, principalmente destinadas à erradicação da pobreza e da fome, o Instituto é hoje também um espaço de debates e defesa da democracia. Ao longo destes 12 anos de atuação, o trabalho do Instituto esteve voltado ao compromisso com o acesso democrático à educação, à promoção da igualdade, à universalização da Saúde e ao desenvolvimento com sustentabilidade ambiental.

O ex-presidente do Instituto Lula e atual diretor de Operações e Planejamento, Paulo Tarciso Okamotto, destaca a importância política que o Instituto adquiriu ao longo de sua história. 

"Quando fundamos o Instituto Lula, jamais se poderia imaginar a importância que esse Instituto teria no Brasil nos governos seguintes. Além de manter o legado e as políticas públicas, nós tivemos um importante papel de fazer com que o Lula continuasse sendo esse imenso político que ele é, contribuindo na batalha para promover a justiça enquanto ele esteve preso injustamente. Certamente, daqui pra frente os desafios são ainda maiores. Porque vamos ter que fazer um trabalho muito grande para que o legado das nossas políticas seja incorporado na alma, no coração e na mente dos brasileiros. Para que nunca mais a gente deixe de ter um Estado que cuide das pessoas e promova a inclusão social e o combate à pobreza. Esse é o nosso papel", defendeu Okamotto.

Moisés Selerges, Paulo Okamotto, Juvândia Moreira, Marcio Pochmann e Tamires Sampaio, diretoria do Instituto Lula de 2020 a 2023. Fotografia: Elineudo Meira 

Além de cursos gratuitos, o Instituto Lula também organiza e promove seminários e conferências internacionais sobre o desenvolvimento e o combate à miséria, em parceria com governos de diversos países, com a União Africana e organizações multilaterais como a FAO, a UNESCO, CEPAL, entre outras, evidenciando o reconhecimento internacional alcançado pelo Instituto. 

Ivone Silva, presidenta do Instituto Lula até 2026, reforça a importância do Instituto em promover debates que contribuam com a elaboração de políticas públicas no terceiro mandato do presidente Lula. 

"Nosso papel agora é manter o trabalho que já vem sendo feito ao longo desses 12 anos, na preservação do legado do presidente Lula e da presidenta Dilma. E, ao mesmo tempo, nós pretendemos também ajudar a fazer debates para pensar o Brasil nesta terceira gestão do presidente Lula. Além de manter o que sempre foi a missão do Instituto Lula: fortalecer a democracia, promovendo a inclusão social aliada ao desenvolvimento econômico", disse Ivone. 

Ana Flávia Marques, diretora de Estudos e Políticas para a América Latina e África e Ivone Silva, presidenta do Instituto Lula. Fotografia: Elineudo Meira 

No radar da nova diretoria também está a questão ambiental. "Precisamos discutir como é que tratamos a Amazônia, o meio ambiente e o aquecimento global. O Brasil está reinserido no mundo, disputando pautas internacionais, Lula sendo uma liderança dos países do terceiro mundo. Temos que discutir como encarar todos esses desafios", destaca Tarcísio Secoli, diretor de Estudos para transferência de tecnologia social. 

Para Ana Flávia Marques, diretora de Estudos e Políticas para a América Latina e África, apostar na formação de lideranças progressistas será a peça-chave para promover e fortalecer nossa democracia. 

"O Instituto Lula foi o berço de relevantes políticas públicas e vai continuar fazendo a diferença na construção de um país sem fome, sem miséria e com desenvolvimento sustentável. Além disso, temos muitos desafios pela frente, o Instituto no próximo período vai se inspirar no Lula e apoiar a formação de lideranças progressistas para seguirmos defendendo o nosso país."

O diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wellington Messias Damasceno, e agora também diretor de Organização, Acervo e Documentação do Instituto Lula, afirma que o trabalho da diretoria para o próximo triênio vai envolver duas tarefas principais: o de pensar políticas públicas e pensar alternativas para o desenvolvimento social do Brasil. "O Instituto Cidadania, depois Instituto Lula, cuidou muito de preservar o legado de oito anos de Presidência, de cuidar da memória. Agora, além de debater e olhar para o legado do passado, vamos conjugar as tarefas para olhar para frente, com o terceiro mandato do presidente Lula”, sintetizou Wellington.

Para conhecer melhor a história do Instituto Lula, clique aqui.  

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