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Jornada Lula Livre marca Dia dos Direitos Humanos nas redes


Jornada Lula Livre marca Dia dos Direitos Humanos nas redes

Foto: Ricardo Stuckert

Da cut.org.br 

Agradecimentos emocionantes, fotos com Lula em diversas regiões do país, memes, cards, vídeos, áudios, denúncias de violações dos direitos humanos e a leitura de cartas para o ex-presidente foram destaques no tuitaço feito nesta segunda-feira (10) que marcou o início da #JornadaLulaLivre e chegou a ser o segundo assunto mais falado na rede no país. Só perdeu para o anúncio pago de uma imobiliária.

O objetivo da jornada é estimular organizações, movimentos sociais e sindical de todo o país a se mobilizar até que Lula seja solto, denunciando a arbitrariedade da prisão política do ex-presidente, mantido preso político desde 7 de abril, na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Lula foi impedido de se candidatar e seu algoz, o ex-juiz Sérgio Moro, foi recompensado com o cargo de ministro no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

“Temos que falar para o mundo todo, todos os dias, em todos os fóruns, sobre a prisão política de Lula. A jornada Lula Livre só vai acabar quando o presidente for solto”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Lula foi o melhor presidente da história deste país e mudou a vida de milhares de trabalhadores e trabalhadoras no Brasil. Lutar pelos direitos humanos do presidente é lutar pelos direitos humanos de toda sociedade- Vagner Freitas

Anônimos e autoridades militaram virtualmente em defesa da liberdade de Lula durante todo o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”, que marca os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Para o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, o momento é de unir esforços entre os movimentos sociais, entidades e cidadãos comprometidos com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que hoje completa 70 anos, para lançar a Jornada Lula Livre por liberdade para o presidente Lula.

“Precisamos restabelecer os direitos humanos de Lula e vamos lutar por isso. Nesse sentido, precisamos conclamar todas e todos que militam na área dos direitos humanos ou que simplesmente entendem que a prisão de Lula é injusta, para engajar conosco nessa Jornada em defesa da liberdade e da democracia”.

Sem data para terminar, a #JornadaLulaLivre foi uma iniciativa do Comitê Nacional Lula Livre, junto aos mais de 80 movimentos da Frente Brasil Popular, entre elas, CUT, MST, MTST, UNE e CPM.

Lula preso significa o povo mais pobre preso, significa que não existe justiça e nem democracia. Precisamos juntos lutar contra essa prisão política- Paulo Okamoto

A prisão política de Lula é reconhecida internacionalmente, como mostram as visitas de personalidades do mundo inteiro que, ao longo dos últimos oito meses denunciaram a injustiça e prestaram solidariedade ao ex-presidente, entre eles o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, o assessor especial do papa Francisco e de celebridades como Chico Buarque, Martinho da Vila e o ator e ativista americano Denny Glover.

#JornadaLulaLivre offline

Além das redes, a #JornadaLulaLivre também será marcada por atos políticos e inter-religiosos, manifestações, audiências públicas, panfletagens, seminários, debates e outras atividades com o objetivo de denunciar a prisão injusta e política de Lula.

Os Metalúrgicos do ABC, junto com a Fundação Perseu Abramo, promovem nesta segunda-feira (10) o Ato Internacional Lula Livre, a partir das 18h30, na sede do Sindicato, em São Bernardo do Campo.

A atividade integra a programação da Conferência Internacional em Defesa da Democracia, promovida pela Fundação, que acontece em São Paulo nos dias 10 e 11 de dezembro, e tem o objetivo de denunciar e lembrar a prisão política do ex-presidente Lula, considerada um exemplo de desrespeito à legislação garantidora dos direitos humanos.

“O ato tem tudo a ver com essa data. Quando celebramos a Declaração Universal dos Direitos Humanos temos de apontar a situação do ex-presidente Lula, preso de forma arbitrária, antes que fosse julgada a totalidade de seus recursos”, ressalta Carlos Caramelo, diretor do Sindicato.

Declaração dos Direitos Humanos

 A Declaração dos Direitos Humanos nasceu, em 1948, logo após o final da Segunda Guerra, com objetivo de lembrar e impedir outro Holocausto. É o documento mais traduzido do mundo, disponível em mais de 500 idiomas, de acordo com a Organização das Nações Unidas. Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, sem discriminação.

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