O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na tarde desta quarta-feira (23), e reunião e mobilização com sindicalistas de diversas centrais, como CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, Intersindical e CSB, além da CSI, federação internacional e entidades de classe. Durante o ato, um manifesto coletivo contra o golpe e em solidariedade a Lula foi aprovado pelos cerca de 1100 sindicalistas presentes, por unanimidade.
"Estamos vivendo o mais longo período de democracia contínua no Brasil desde a proclamação da República. Temos de perceber a importância do tempo que vivemos, pois nada é mais importante que viver sob a democracia", afirmou Lula, em seu discurso.
O ex-presidente relembrou que a elite conservadora do país sempre teve "dificuldade de conviver" com governantes de outras origens sociais, ou cujos governos não dessem prioridade aos mais ricos. "O que fazem hoje, fizeram o mesmo com Getúlio Vargas, o mesmo com Juscelino Kubitschek. Inventaram até um apartamento para o JK, que não era dele, como fizeram comigo. Depois com Jango, tentaram fazer o parlamentarismo, por fim deram o golpe. Havia a ideia e que devolveriam as eleições em 1965, mas aí ganhava o JK, então a ditadura durou até 1985", recapitulou Lula.
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