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Militares e milicianos comandam segurança privada no Rio


Militares e milicianos comandam segurança privada no Rio

Ilustração: Salu

Matéria publicada nesta terça (17) pelo The Intercept Brasil revela um universo paralelo na segurança do Rio de Janeiro. "Além de policiais fardados, fuzileiros vestidos para a guerra e delegados engravatados que buscam solucionar assassinatos e outros crimes, empresas de segurança – legais e clandestinas – atuam para supostamente coibir a ação de bandidos". Um levantamento feito pelos jornalistas do The Intercept Brasil descobriu que essa empresas são controladas, em alta proporção, por agentes de segurança do Estado. Na prática, quanto pior a segurança pública, melhor andam os negócios privados desses indivíduos.

Segundo a matéria, uma em cada quatro empresas de segurança e vigilância sediadas no Rio e nos principais municípios vizinhos pertence a agentes de segurança, quase metade deles da ativa.

Com um faturamento que subiu de R$ 7 bilhões em 2002 para R$ 50 bilhões em 2015, o ramo da segurança privada no Brasil cresceu exponencialmente, às vezes à margem da lei.  "Das 638 empresas de segurança ativas na Receita Federal, apenas 126 possuem autorização da Polícia Federal para operar". Mesmo as empresas ligadas a agentes de segurança mantêm a mesma proporção de clandestinidade (77%). "Mas quando o exame se concentra em uma área sabidamente dominada por milícias, a zona oeste, as empresas ligadas a policiais que não possuem autorização oficial para funcionar chegam a 93,5% do total".

Conheça os detalhes e leia a matéria na íntegra no The Intercept Brasil 

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