Doe Agora!

Mortalidade materna cai 45% na África Subsaariana desde 1990


Mortalidade materna cai 45% na África Subsaariana desde 1990

Foto: Serra Leoa - Banco Mundial

De acordo com o Banco Mundial, a mortalidade materna reduziu 44% desde 1990. O número caiu de 532 mil, em 1990, para 303 mil neste ano, o que equivale a 216 mortes maternas por 100 mil bebês nascidos vivos. Na África Subsaariana, a redução foi de 45%. Em 1990, o número era de 987 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos, em 2015, 546.

A mortalidade materna é definida como a morte de uma mulher durante a gravidez, parto ou dentro de seis semanas após o nascimento. Intervenções de saúde essenciais incluem uma boa higiene para reduzir o risco de infecção. Identificar e abordar condições como hipertensão induzida pela gravidez e garantir o acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva e de planejamento familiar para mulheres estão entre as ferramentas para evitar as perdas.

Realizado por agências da ONU, o estudo Tendências da mortalidade materna: 1990-2015, lançado na última quinta-feira (12), destaca que, apesar das melhorias gerais em todo o mundo, apenas nove países alcançaram a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio de reduzir a taxa de mortalidade materna em pelo menos 75% entre 1990 e 2015. Esses países são: Butão, Cabo Verde, Camboja, Irã, Laos,  Maldivas, Mongólia, Ruanda e Timor-Leste. 

Até o final deste ano, cerca de 99% das mortes maternas no mundo serão em regiões em desenvolvimento, com na África Subsaariana, que responde por 2 de 3 (66%) das mortes. Apesar do avanço na região ser notável, ainda há muitos desafios.

Segundo o documento, a grande melhoria foi registrada na Ásia Oriental, onde a taxa de mortalidade materna caiu de cerca de 95 por 100.000 nascidos vivos para 27, uma redução de 72%.

RECOMENDADAS PARA VOCÊ