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Instituto discute resistência coletiva com movimento LGBT


Instituto discute resistência coletiva com movimento LGBT

Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (27), o Instituto Lula organizou uma reunião com lideranças do movimento LGBT, para discutir a articulação da luta com a resistência aos retrocessos que a atual conjuntura tentar impor e com a campanha pela liberdade de Lula.

Desde 1990, ainda com o nome Instituto Cidadania, a casa do Instituto Lula busca reunir as mais diversas vozes num esforço de construção conjunta, seja de resistência, proposição de ideias ou elaboração de políticas e iniciativas.

Durante o encontro diversos presentes reforçaram a necessidade de se buscar pontos comuns de ação nos grupos. Destaque para a proposta de reforma da Previdência, a criminalização da homofobia pelo Supremo Tribunal Federal (o julgamento está temporariamente suspenso), e a busca por respostas: quem mandou matar Marielle Franco?

Outro ponto levantado pelas lideranças foi a pertinência de se pensar para além das formas tradicionais de mobilização, com atenção especial para os espaços de educação, cultura, arte e lazer.

Symmy Larrat, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos, disse que “para falar de reforma da Previdência é preciso estar vivo”, lembrando que a população LGBT, antes de qualquer coisa, ainda precisa lutar pela sobrevivência, sobretudo num cenário de ameaças e discursos de ódio respaldados pelos que estão nos postos de comando da nação. 

Janaína Oliveira, da Secretaria Nacional LGBT do Partido dos Trabalhadores, pontuou que a luta pela libertação de Lula se insere na luta mais ampla pelos direitos do segmento. E lembrou: “Lula foi o primeiro presidente da história do Brasil a olhar para os LGBT e perguntar: o que vocês querem? E a gente nem sabia direito o que responder, porque não esperávamos ser chamados”.

Ao final da reunião, ficou encaminhada a realização de novos encontros, além do desenvolvimento de atividades para o próximo período, pensando também na inclusão destes movimentos na Jornada Lula Livre, a ser realizada entre os dias 7 e 10 de abril.

Estiveram presentes representantes da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Rede Feminista de Juristas, Secretaria LGBT do PT, Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), União Nacional dos Estudantes (UNE), Batekoo, ArtJovem LGBT e Casa 1, entre outros. 

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