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Na CUT, Lula diz que seu maior feito foi fazer trabalhador poder andar de cabeça erguida

O ex-presidente se emocionou, na noite desta segunda-feira (28), ao lembrar do encontro com uma catadora de papel, em Belo Horizonte. O discurso foi feito na 14ª Plenária Nacional da Central Única dos Trabalhadores, em Guarulhos


Na CUT, Lula diz que seu maior feito foi fazer trabalhador poder andar de cabeça erguida

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se emocionou, na noite desta segunda-feira (28), ao lembrar do encontro com uma catadora de materiais recicláveis, em Belo Horizonte. "Ela me perguntava: você sabe o que você fez por mim? E eu dizia: não... Então, ela me diz: não foi nada material, foi o orgulho de poder andar de cabeça erguida neste país", contou Lula. O discurso foi feito na 14ª Plenária Nacional da Central Única dos Trabalhadores, em Guarulhos.

Lula também falou das mudanças ocorridas no país na última década. "O Brasil hoje ocupa a Presidência da OMC, da FAO, o conselho de Direitos Humanos da OEA e a CSI", ressaltou Lula, mostrando que isso é prova do novo posicionamento mundial que o Brasil tem hoje.

O ex-presidente lembrou a história de greves das quais participou e afirmou o papel das lutas, mesmo em situações difíceis: "Se não fosse a ousadia de as pessoas fazerem as coisas em situações adversas, a gente não estaria aqui hoje".

Lula ressaltou ainda que "os trabalhadores não podem se contentar com o que têm. Temos que querer sempre mais".

Vagner Freitas, presidente da CUT, contou que, em eventos da central sindical, Lula está em casa, pois ajudou a fundá-la e tem uma longa história com ela. Vagner frisou a importância política do movimento sindical brasileiro, inclusive, na elaboração de políticas públicas implementadas nos últimos 12 anos de governo no Brasil. 

"O nosso lado é o do trabalhador e precisamos avançar ainda mais", destacou Vagner. Ele falou das diversas conquistas alcançadas na última década e das novas demandas do movimento sindical, entre elas um plebiscito sobre a reforma política.

O secretário-geral da CUT e coordenador da plenária, Sérgio Nobre, destacou que debates foram feitos em todos os estados do país. O encontro nacional reúne as demandas e debates regionais para construção de uma plataforma comum.

Também estiveram presentes João Felício, presidente da Central Sindical Internacional e Victor Baez, presidente da Central Sindical das Américas.

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