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Nota do PCdoB sobre prisão do ex-presidente Lula

Texto assinado pela presidenta, Luciana Santos, e pela pré-candidata à presidência Manuela D’Àvila pede mobilização constante em prol da democracia


Nota do PCdoB sobre prisão do ex-presidente Lula

Foto: Ricardo Stuckert

Amplitude, mobilização e luta pela liberdade de Lula

Consumou-se mais uma etapa do golpe de agosto de 2016. O maior líder político do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está arbitrária e injustamente preso. É um preso político.

Está no cárcere por força de vereditos encomendados, previamente tramados. Nenhuma prova foi apresentada contra ele. As sentenças foram alicerçadas tão-somente em declarações de criminosos confessos que ganharam em troca benesses e privilégios da chamada lei da delação premiada.

Que se diga a verdade. Lula está preso porque no país, com umas das maiores desigualdades sociais do mundo, ele governou sobretudo para os pobres. Está encarcerado porque pôs o Brasil de pé. Com ele, o país passou a se relacionar de forma altiva com as grandes potências do sistema internacional.

Lula está preso por ter lançado as bases de um ciclo de desenvolvimento soberano, democrático e de progresso social.
Lula está preso porque, conforme atestam todos os institutos de pesquisa, é hoje o pré-candidato à Presidência da República com mais apoio popular.

Sua prisão e sua exclusão da disputa presidencial se constituem uma espécie de exigência das forças reacionárias que promoveram a ruptura democrática.

Que nenhum cidadão, nenhuma cidadã, nenhuma liderança ou partido político, sobretudo do campo progressista, deixem se enganar. A prisão de Lula não é um fato isolado, é parte de um plano cujos alvos são o Estado Democrático de Direito, a soberania do país, a democracia e os direitos sociais e trabalhistas.

A liberdade a Lula deve ser, a partir de hoje, uma bandeira a ser erguida bem alto por todas as forças democráticas, populares e patrióticas.

Para o PCdoB, as forças progressistas devem ter o seguinte norte: amplitude (agregar o mais amplo leque de forças políticas e sociais), mobilização, inclusive, com sucessivas e diversificadas comitivas à Curitiba, resistência ativa, em ondas crescentes, nas ruas, nas Casas Legislativas, nas redes sociais, em todos os espaços possíveis, até que a jornada democrática e popular liberte Lula dessa injusta prisão.

São Paulo, 7 de abril de 2018

Por Luciana Santos, presidenta do PCdoB, e Manuela D’Ávila, pré-candidata do PCdoB à Presidência da República


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