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Perícia conclui que caravana de Lula foi alvo de tiros

Perito confirma que houve pelo menos dois disparos de arma de fogo a 18 metros de distância da comitiva do petista


Perícia conclui que caravana de Lula foi alvo de tiros

Reprodução Jornal GGN

Publicado no Portal PT 

Laudo da Polícia Científica do Paraná divulgado na tarde desta quinta-feira (5) confirmou que a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi mesmo alvo de um ataque a tiros na noite de 27 de março, quando trafegava por uma estrada no interior paranaense.

De acordo com a perícia, os ônibus da comitiva sofreram três impactos, sendo dois deles disparos de arma de fogo. Os dois tiros acertaram o mesmo veículo e foram realizados por um atirador que estaria a 18,9 metros à direita do veículo. O atirador efetuou os disparos quando o ônibus já havia passado por ele. O laudo também conclui que ele estaria a uma altura de 4,36 metros acima do ônibus, possivelmente em um barranco.

A polícia também concluiu que o tiro, possivelmente, partiu de uma arma de calibre 32, bem obsoleta, que não é mais encontrada para comprar, assim como a munição, conhecida como “garrucha”. O perito criminal Inajar Kurowski, responsável pela investigação, afirmou, em entrevista coletiva à imprensa, que o calibre da arma é muito baixo. E, se caso o atirador tivesse usado uma arma mais potente, provavelmente, os projéteis teriam atravessado a estrutura do ônibus e acertado as pernas e a cabeça de alguém.

O perito disse também que não é possível verificar se o ônibus estava parado ou em movimento quando foi atingido pelos disparos de arma de fogo. Isso porque a velocidade do projetil é “absolutamente maior” a do ônibus, impossibilitando os cálculos.

Os materiais colhidos na perícia foram encaminhados para análise em laboratório. A análise deu positivo para chumbo, comprovando que dois dos impactos foram causados por armas de fogo.

Um segundo laudo também foi apresentado para a imprensa, baseado em imagens cedidas pela concessionária Ecocataratas, pelo perito criminal Lucas de França Leviski. Ele ressaltou, diversas vezes, a baixa qualidade das imagens cedidas, o que impossibilitou um pronunciamento categórico quanto à existência ou não de marca de disparo por arma de fogo, a partir da análise das imagens.

Autoria do disparo ainda é desconhecida

O delegado-titular de Laranjeiras do Sul, Helder Lauria, afirmou que já foram ouvidas 15 pessoas entre policiais rodoviários estaduais, passageiros dos ônibus e pessoas que estavam nos locais onde os veículos pararam. Lauria disse também que as investigações continuam e que mais pessoas serão ouvidas para que se descubra a autoria do disparo.

O ônibus do ex-presidente Lula sofreu o atentado na noite do dia 27 de março, quando saía de Quedas do Iguaçu (PR) rumo a Laranjeiras do Sul (PR). A caravana de Lula foi tumultuada desde o seu início, no dia 19 de março, em Bagé, no extremo sul do Rio Grande do Sul. A comitiva enfrentou diversas manifestações contrárias ao petista na maioria das cidades visitadas. Houve bloqueios em estradas, atos públicos com arremesso de ovos e pedras e agressões mútuas de manifestantes pró e anti-Lula.

Por Gazeta do Povo


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