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Rádio Lula: está na hora de priorizar as pessoas


Rádio Lula: está na hora de priorizar as pessoas

Até os economistas conservadores concordam: é hora de priorizar as pessoas e deixar a política fiscal para depois. Desde Michel Temer, os governos brasileiros têm adotado uma política de corte de gastos governamentais, especialmente em serviços essenciais como saúde e educação. Subvertendo tudo aquilo que foi pedido nas manifestações de 2013, a nova política governamental dizia que estava cortando "gastança" quando cortava na carne... do povo.

Vivemos há quase quatro anos ouvindo que a próxima reforma será a solução da lavoura. Primeiro, era só tirar a Dilma. Depois, foi a emenda constitucional que congelou os gastos com saúde e educação por 20 anos. Vieram ainda as reformas trabalhista, previdenciária... Mas a economia cada vez ia pior. No ano passado, o PIB brasileiro cresceu 1,1%, menos ainda do que nos dois anos anteriores. Os dados de dezembro a fevereiro passados mostram que mesmo antes da crise causada pela pandemia de coronavírus a economia recuava e o desemprego aumentava.

O que deu errado com as reformas? Conversamos com a Esther Dweck, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e parte do grupo de economistas do Instituto Lula. Ela revela que os cortes que o governo Temer fez em investimentos governamentais provocaram frenagem brusca na economia. Nos anos seguintes, Bolsonaro e Guedes apenas apertaram a dose do remédio, e o resultado frustrou mesmo os apoiadores de primeira hora.

Em meia hora de conversa, Esther Dweck ajuda a entender o que está por trás da crise, mesmo antes do novo coronavírus.

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