Petroleiros, bancários, fiscais da receita, trabalhadores rurais e movimentos sociais promovem série de ações para barrar enterrar de vez as mudanças nas aposentadorias pretendidas pelo governo Temer
Manifestantes dialogam com a população no centro de Curitiba sobre os riscos da reforma do governo Temer. Foto: Gibran Mendes/CUT
19/02/2018 11:02
Da Redação
Rede Brasil Atual Por todo o país, trabalhadores do campo e das cidades, de diversas categorias, e movimentos sociais e a população realizam uma série de atos e protestos nesta segunda-feira (19) contra as mudanças na Previdência que o governo ainda tenta aprovar. São greves, paralisações, manifestações e trancamento de rodovias, realizados por movimentos sociais, centrais sindicais e pela população.
Apesar de reduzidas as chances de aprovação, por conta da Intervenção Federal no Rio de Janeiro – que paralisa a tramitação de alterações constitucionais – os trabalhadores exigem a retirada definitiva da proposta que altera as regras das aposentadorias.
Em Pernambuco, a Refinaria Abreu e Lima, em Suape, amanheceu com as suas atividades paralisadas. Na capital, Recife, bancários e trabalhadores da Receita Federal também pararam as atividades nas agências. Cidades do interior, como Caruaru e Petrolina, também mantiveram postos da Receita fechados.
No interior do Piauí, trabalhadores rurais e das cidades bloquearam a BR 316, próximo ao acesso ao município de Picos. Eles devem seguir, em manifestação, até a sede do INSS, na cidade. Na Bahia, a BR 093, conhecida como Via do Cobre, também registrou bloqueio ainda durante a madrugada.
No sul do país, professores estaduais e manifestantes dialogam com a população de Curitiba, com panfletagem no terminal Guadalupe, no centro da capital, para alertar a população sobre os impactos das mudanças nas aposentadorias.
Petroleiros da da Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR), junto com os petroquímicos e terceirizados, paralisaram as atividades por uma hora e meia nesta manhã contra a reforma da Previdência.
Em Chapecó (SC), trabalhadores também protestam em uma das agências do INSS. Com faixas, eles denunciam os bilhões devidos por grandes empresas aos cofres da Previdência.