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A verdade sobre o acervo presidencial de Lula

Diante da dificuldade que alguns candidatos encontram para crescer nas pesquisas, uma tática recorrente é requentar fake news antigas, desmentidas anos atrás


A verdade sobre o acervo presidencial de Lula

Lula e Paulo Okamotto com parte do acervo em São Bernardo do Campo (SP) / Foto: Ricardo Stuckert

Nas semanas que antecedem o primeiro turno da eleição presidencial, as fake news ganham impulso. Diante da dificuldade que alguns candidatos encontram para crescer nas pesquisas de opinião, uma tática recorrente é requentar mentiras antigas, desmentidas anos atrás, contra seus adversários.

A Presidência da República tem uma equipe fixa (que não muda a cada governo) responsável por catalogar todos os objetos e decidir, de acordo com critérios da lei, o que fica no Palácio do Planalto e o que vai junto com o presidente quando este deixa o cargo. 

Esses objetos não são de propriedade plena do ex-presidente, uma vez que a lei os caracteriza como “patrimônio cultural brasileiro”. Ou seja, trata-se de acervo privado de interesse público. A responsabilidade e os custos de catálogo, armazenamento e conservação do acervo presidencial cabem ao ex-presidente, mas as peças não podem ser vendidas sem serem antes oferecidas à União nem remetidas ao exterior sem autorização do Estado brasileiro.

O Instituto Lula tem a responsabilidade de cuidar do acervo que deixou Brasília junto com Lula em 2011, e o faz com toda transparência. São milhares de cartas, livros, CDs, fitas, quadros, gravuras, fotografias, álbuns, DVDs, presentes de altas autoridades, instituições, empresas e populares, assim como prêmios, condecorações e títulos que Lula recebeu. Todo esse material está catalogado, embalado e armazenado. Neste link você pode consultar todos os objetos do acervo. 

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