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Grupo de trabalho Brasil-China realiza segundo encontro


Grupo de trabalho Brasil-China realiza segundo encontro

Nesta quarta-feira (14), o Instituto Lula co-organizou o segundo encontro do think thank China-Brasil sobre "Desenvolvimento e Governança Global", juntamente com a Academia da China Contemporânea e Estudos Mundiais (ACCWS) o portal governamental China.org.cn, o Centro Chinês de Informação na Internet.Yu Yunquan, reitor da ACCWS,, Marcio Pochmann, presidente do Instituto Lula, Yang Xinhua, editor-chefe do China.org.cn (Centro de Notícias da Internet), Alessandro Teixeira, professor da Escola de Administração Pública da Universidade de Tsinghua e ex-ministro do Turismo do Brasil, mais de 10 especialistas da China e do Brasil participaram da reunião e realizaram discussões aprofundadas sobre o tema "Compartilhar Oportunidades de Desenvolvimento Global para Promover a Cooperação Econômica de Alta Qualidade entre a China e o Brasil" . Cheng Lin, vice-presidente do Academia da China Contemporânea e Estudos Mundiais (ACCWS), e Melissa Cambuhy, Coordenadora do Instituto Lula, co-presidiram a reunião.

Assista ao vídeo, abaixo:


Marcio Pochmann destacou que neste momento crítico da história mundial, é importante que a China e o Brasil fortaleçam a solidariedade e a cooperação, especialmente no processo de recuperação econômica pós-pandemia. O volume de comércio entre a China e o Brasil aumentou de forma considerável, o que não apenas mostra a resiliência e vitalidade dos países emergentes, mas também agrega confiança e esperança para impulsionar a economia global. No contexto da crescente confiança política mútua entre a China e o Brasil, as vantagens complementares das estruturas econômicas e o contínuo aprofundamento dos intercâmbios culturais, o Instituto Lula continuará a trabalhar a cooperação com a Academia da China Contemporânea e Estudos Mundiais, explorar novos pontos para o conhecimento bilateral e compartilhamento de informações que possam ajudar os dois países.


Lin Kun e Melissa Cambuhy moderaram o encontro

No encontro Yu Yunquan divulgou o "Relatório de Pesquisa 2022 sobre Estudos Chineses no Brasil", por enquanto disponível apenas em mandarim. E ressaltou que o relatório visa compreender o desenvolvimento dos estudos do Brasil sobre a China e fornecer orientações para intercâmbios bilaterais de think tanks e cooperações acadêmicas. A pesquisa constatou que a academia brasileira está passando por uma "febre da China", mostrando uma boa tendência de desenvolvimento em geral. A Academia continuará trabalhando em estreita colaboração com o Instituto Lula para desbloquear os canais de diálogo, comunicação e pesquisa conjunta entre think tanks, universidades e instituições de pesquisa científica chinesas e brasileiras e lançar mais produtos de conhecimento público de alta qualidade em várias formas.

Especialistas e acadêmicos da China e do Brasil expressaram seus pontos de vista e opiniões sobre o desenvolvimento econômico de alta qualidade e a cooperação entre os dois países a partir de suas respectivas perspectivas profissionais.

Zhang Yong, vice-diretor do Escritório de Pesquisas Econômicas do Instituto Latino-Americano da Academia Chinesa de Ciências Sociais e secretário-geral do Centro de Pesquisas do Brasil, disse que a economia digital trouxe um forte impulso para a recuperação pós-pandemia, e que o Brasil tem potencial comercial para o desenvolvimento digital. A China e o Brasil devem aprofundar ainda mais a conexão para melhorar o setor de infraestrutura tecnológica, fortalecer a transformação digital e a cooperação da capacidade de produção, aprimorando a coordenação internacional das regras da economia digital e promovendo a inovação tecnológica e o intercâmbio de talentos, de modo a trabalhar juntos para corrigir o buraco digital e partilhar os dividendos do desenvolvimento digital.

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