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Instituto Lula inaugura Escola de Verão

Além do 1° Curso de Verão Instituto Lula, já no ar, outras três iniciativas estão sendo planejadas para os meses de janeiro a março


Instituto Lula inaugura Escola de Verão

Foto: Safira Moreira/Olabi

O ano novo chegou trazendo uma novidade: a Escola de Verão Instituto Lula. Para 2021, estamos preparando uma série de projetos que visam ampliar nossa participação no debate público. Uma das primeiras e principais apostas nesse sentido se dará através dessa parceria com universidades, sindicatos, associações e outras fundações nacionais e internacionais, inclusive de ex-presidentes. 

Nesse esforço de ampliação e renovação da atuação do Instituto, a proposta da Escola foi apresentada pelo novo presidente da entidade, o professor Márcio Pochmann, e prontamente aceita pela diretoria composta por Paulo Okamotto, Tamires Sampaio, Moisés Selerges e Juvândia Moreira Leite. Seguindo nossa vocação, o Instituto Lula selecionou temas relevantes e convidou colaboradores para dimensionar os principais desafios dos próximos anos e (por que não?) da próxima década.

Com a Escola de Verão, o Instituto Lula propõe-se a apresentar parcerias para cursos e debates durante o verão deste ano — de janeiro a março. Questões que envolvem o país, sua história, sua soberania e suas relações exteriores serão tratadas não apenas no âmbito dos parceiros tradicionais do Instituto, mas agora sensível aos estudantes, a novos parceiros internacionais e a ampliação de temas. As novas gerações, que vão assumir o protagonismo do país em alguns anos, tornam-se protagonistas no debate de agora.

Com o projeto da Escola de Verão, quatro iniciativas foram elaboradas para o ano de 2021

Em primeiro lugar, já no dia 12/01, começou o 1° Curso de Verão Instituto Lula, destinado a estudantes em recesso escolar e que podem discutir os problemas brasileiros pela ótica dos desafios que a contemporaneidade nos impõe. Este curso tem como propósito discutir o Brasil a partir da perspectiva e da proximidade do marco dos 200 anos de independência. Intitulado “Independência: 200 anos de desafios para o Brasil”, o curso é composto por 10 aulas expositivas que serão ministradas por jovens pesquisadores e professores; tratando de temas atuais e polêmicos, com atividades e leituras que complementam os debates. Devido a grande demanda gerada, o número de vagas foi aumentada de 200 para 300, todas preenchidas. Para quem quiser acompanhar os debates, é possível assistir as aulas que são abertas ao público pelo Facebook e YouTube do Instituto. Basta acessar um desses canais às terças-feiras às 17h e às quintas-feiras às 19h até 11 de fevereiro e acompanhar as aulas.

Mas, não é apenas o público universitário que terá audiência neste verão. Também está sendo trabalhado para o final de fevereiro e início de março um curso discutirá a realidade da classe trabalhadora na década de vinte do século 21. Baseado no eBook recém lançado sobre a “Classe trabalhadora na terceira década do século 21”, o curso buscará a compreensão do que está acontecendo com as mudanças nas relações de trabalho atuais e as respostas que podem ser apresentadas a essas mudanças. Em parceria com a Redestrado Brasileira (Rede Latino Americana de Estudos sobre o Trabalho Docente) e a CNTE (Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação), este curso tem a expectativa de início na segunda metade de fevereiro e contará com 12 aulas – finalizando no início de abril. As inscrições já começam no inicio do próximo mês, portanto, fique de olho em nosso site para maiores informações.

Ainda no âmbito da Escola de Verão, duas outras iniciativas estão sendo colocadas em prática, desta vez no horizonte da internacionalização. Em primeiro lugar numa parceria com a Universidade de Buenos Aires e a Universidade Autônoma do México, um curso que pretende discutir a América Latina e as suas relações contemporâneas. Provisoriamente o curso é chamado de “Repensando Nuestra América: debates, desafíos para acción política”, será ministrado na língua nativa dos palestrantes, espanhol e português e discutirá diferentes perspectivas latino-americanas em nove aulas, uma por semana, e com previsão de início para meados de fevereiro também.

Finalmente, outra atividade internacional está em elaboração: um curso sobre saídas à esquerda para o mundo pós-pandemia. Discutida por movimentos sociais de sete países, desta vez envolvendo a frente ampla uruguaia, a CTA argentina, Espanha, França e Portugal, o debate vai focar em discussão o diagnóstico da esquerda para o fracasso das políticas neoliberais de enfrentamento da pandemia ao tempo em que apresenta iniciativas bem sucedidas de enfrentamento da crise sanitária mundial. Organizada em oito aulas, a proposta é que este curso seja mais concentrado e rápido, realizado em cerca de duas semanas entre fevereiro e março.

Mesmo com números limitados de vagas, as inscrições são para aqueles que precisam de certificação das atividades e que podem acompanhar além das aulas, as atividades, as leituras e os debates. De outro lado, em sintonia com seus parceiros, o Instituto Lula vai transmitir todas as aulas abertamente pelos seus canais de YouTube e Facebook. Portanto, se você se interessa pelos temas e pelos debates e não necessariamente quer ser um aluno formal de cada um desses cursos, basta nos acompanhar nos canais que terá oportunidade de experimentar todas as exposições possíveis já que não haver conflitos de horário entre um curso e outro.

Aos alunos, que se pretendem matriculados e dispostos as atividades, leituras e debates, todas as inscrições serão gratuitas e distribuídas conforme o perfil de cada uma das iniciativas. As exigências formais em torno da certificação serão apresentadas nos ambientes de aprendizagens dos cursos a partir de leituras e atividades.

Se você se interessou pelos temas e pelas propostas, fique de olho em nosso site, acompanhe nossa agenda, participe do debate. 

Para informações, dúvidas e sugestões: [email protected]

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