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“Solidariedade se faz obrigatória”, diz Lula


“Solidariedade se faz obrigatória”, diz Lula

100 mil vidas. Em 144 dias, o coronavírus levou embora precocemente 100 mil pais, mães, filhos, irmãos, avós. Eram amigos, conhecidos, eram trabalhadores que se viram obrigados a deixar seus lares e lutar pelo pão de cada dia.

Eram médicos, enfermeiros, agentes de saúde, motoristas de ambulância, agentes de segurança. Homens e mulheres que dedicaram a própria vida a salvar a de seus companheiros. Eram parte do povo brasileiro.

Uma doença que paralisou o mundo, mas que no Brasil foi desprezada por quem mais deveria cuidar do povo. Pela arrogância e prepotência de um presidente que um dia escolheu chamar esse vírus cruel de gripezinha, desafiando a ciência, a lógica, e até a morte, e que carregará na alma a responsabilidade por milhares de vidas.

Se o coronavírus revelou e resgatou a empatia do brasileiro de se solidarizar, ele também mostrou um lado cruel do egoísmo, e uma dose de desprezo pela vida de nossos mais velhos e mais vulneráveis. Que hoje sofrem com o medo e o isolamento forçado, abandonados à própria sorte pela desorientação do presidente da República.

Nesta data trágica em que completamos 100 mil vidas perdidas, em um país com quase 3 milhões de infectados, me pergunto: a quantas mortes estamos dispostos a chegar? Peço ao povo brasileiro, do fundo coração, que se cuidem. Lembrem-se que a vida é o dom mais precioso do ser humano. Usem máscara, lavem as mãos, evitem aglomerações desnecessárias, ajudem aqueles que mais precisam. Cuidem dos seus.

Deixo meu abraço fraterno a todos que perderam alguém que amavam para o coronavírus. E neste dia de saudade, que honremos a vida daqueles que se foram promovendo a consciência. A solidariedade se faz obrigatória pra sairmos dessa crise.

Um abraço,
Lula

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