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Brasil vive um “apagão de estatísticas”


Brasil vive um “apagão de estatísticas”

Foto: Tomaz Silva/ABr

Por Tereza Campello, André Calixtre, Jorge Messias e Sandra Brandão para o GGN

Além do enfrentamento à pandemia do COVID-19 e da mais grave crise econômica de sua história, o Brasil vive hoje um apagão de estatísticas. Mais um desafio a ser enfrentado, decorrente da interrupção do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e da impossibilidade de o IBGE realizar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua no formato regular. Sem estas bases, o Brasil fica no escuro sem pesquisas nacionais sobre emprego e desemprego. O CAGED representa o registro administrativo de todo o emprego formal privado no país, enquanto a PNAD realiza pesquisas domiciliares regulares que envolvem tanto o setor formal quanto o informal da economia. E ressalte-se que a interrupção da PNAD Contínua afetará também o cálculo do PIB, uma vez que seus dados alimentam o Sistema de Contas Nacionais.

A cegueira estatística impede qualquer decisão racional do Estado. Diante da Pandemia, as variáveis chave do processo de tomada decisão estão relacionadas ao amparo material necessário às famílias para estas realizarem o distanciamento social. Como formular políticas públicas corretas nesse sentido se o Brasil não sabe a taxa de desemprego ou a dinâmica do mercado de trabalho brasileiro no momento da crise? A urgência do tema, portanto, é evidente.

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