Concebido no primeiro mandato do presidente Lula, o Samu está presente em 3.848 municípios, cobrindo quase 86% da população
Presidente Lula, ao lado de d. Marisa e do então ministro da Saúde Humberto Costa, mostra uniforme que ganhou da equipe do Samu. Foto: Ricardo Stuckert
27/04/2023 12:04
A atenção à saúde de brasileiros e brasileiras sempre foi um dos principais pilares dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Tal centralidade se traduz em investimentos: entre 2003 e 2016, o orçamento do governo federal para a Saúde saltou de menos de R$ 30 bilhões em 2003 para R$ 105 bilhões em 2016, um aumento real de 111%.
O Samu foi criado por Lula em seu segundo ano na Presidência . De lá para cá, 3.848 municípios de todos os estados brasileiros já haviam recebido 2.525 ambulâncias básicas, 583 UTIs móveis e 185 centrais de regulação, cobrindo 86% da população brasileira. Após o golpe contra Dilma Rousseff, o programa teve sua expansão interrompida.
Lançamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), em 2004. Foto: Ricardo Stuckert
Em 2004, o presidente Lula assina o Decreto nº 5.055/2004, criando o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que funciona por meio de parcerias entre o governo federal, estados e municípios.
O serviço destina-se a prestar socorro imediato a pessoas em situação de emergência de saúde, no local da ocorrência, garantindo atendimento adequado ao ambiente pré-hospitalar e acesso ao sistema de saúde. Os serviços de atendimento pré-hospitalar do Samu são acionados por discagem rápida para o número 192.
Para o funcionamento do Samu, o Executivo federal entra com uma contribuição mensal a municípios e estados, bancando 50% do custeio dos serviços de emergência.
Por se basear em parcerias entre governo federal, estados e municípios, o Samu enfraquece as práticas coronelistas que consistiam em usar a concessão de ambulâncias como moeda de troca por favores políticos.
Até 2014, o serviço seria implantado em 2.926 municípios, com 3.182 ambulâncias, garantindo cobertura em situações médicas de urgência a 73% da população brasileira.
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