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Em entrevista, Marcelo Odebrecht desmonta lendas sobre governo Lula


Em entrevista, Marcelo Odebrecht desmonta lendas sobre governo Lula

As delações de executivos da Odebrecht se baseiam em documentos falsificados conforme atestou perícia. Foto: Divulgação

Manchete enganosa da Folha de S. Paulo esconde a verdade sobre ex-presidente e sobre os financiamentos do BNDES a obras de empresas brasileiras no exterior

A manchete da Folha desta segunda-feira (9)  força mais uma vez para criminalizar e ideologizar artificialmente a política do governo Lula de financiamento à exportação de serviços pelo Brasil. Mas a entrevista do delator Marcelo Odebrecht demonstra exatamente o contrário: a politica de Lula defendeu mercados para o Brasil, criou empregos aqui no país, foi impessoal e não favoreceu empresas, nem mesmo a Odebrecht.

De quebra, a entrevista desmonta os mitos sobre os financiamentos do BNDES para obras em outros países e denuncia o papel nocivo da Lava Jato na entrega de importantes mercados que o Brasil conquistou graças a uma política externa e comercial soberana nos governos Lula e Dilma.

Três sites independentes fizeram a leitura correta da entrevista de Marcelo Odebrecht, que está na mesma linha dos dois depoimentos que ele já prestou à Justiça Federal em Brasília, em ações absurdas que tentam criminalizar a ação do governo pelo país. Reproduzimos aqui a matéria do jornalista Luís Nassif, no portal GGN, e damos os links para as postagens de Fernando Brito, no Tijolaço, e do site 247.

Não havia propina no BNDES

Folha também perguntou diretamente a Marcelo Odebrecht se existiu superfaturamento e pagamento de propina no BNDES, durante os anos de PT. A resposta igualmente contrariou a narrativa criada na Lava Jato.

Marcelo respondeu que o único episódio que pode ser explorado foi Paulo Bernardo e Antonio Palocci pedindo doações eleitorais ao PT, porque sabiam que a Odebrecht seria a principal empresa brasileira beneficiada pela renovação de uma linha de crédito do Brasil com Angola.

“Mas esse recurso [doação eleitoral] saiu do nosso resultado e não representou nenhum prejuízo, nem para o país nem para o BNDES. Não teve nenhum envolvimento do BNDES nesse assunto e foi uma única vez”, afirmou o empresário.

A Lava Jato, por sua vez, costuma procurar contratos, apontar superfaturamento de 1% a 3%, e dizer que a doação eleitoral saiu dessa margem.

Ao final, a cereja do bolo: “Em mais de 20 anos de exportação de serviços e durante todo governo Lula, essa foi a única vez que houve uma solicitação de apoio financeiro [o pedido de Palocci e Bernardo] por conta de financiamento”, apontou Marcelo, que é delator da Lava Jato.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do GGNBrasil 247 e Tijolaço

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