Doe Agora!

Acesso a medicamentos é prioridade para Lula e Dilma

O programa distribui gratuitamente remédios para doenças crônicas comuns entre brasileiros


Acesso a medicamentos é prioridade para Lula e Dilma

Senado Federal


O programa distribui gratuitamente remédios para doenças crônicas comuns entre brasileiros 

Novo Farmácia Popular 

Nesta quarta-feira (7/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparece ao lançamento do Novo Farmácia Popular, no Centro Comunitário da Paz (Compaz) Ariano Suassuna, no bairro Cordeiro, em Recife (PE). A ação marca a remodelagem de um dos principais programas da área da Saúde, estruturado para fortalecer a distribuição de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Afinal, qual é a história do Farmácia Popular?

De que adiantaria sair da consulta com o médico sem dinheiro para comprar o remédio, mesmo sabendo que é preciso começar o tratamento imediatamente? Para milhões de brasileiros, o direito à saúde era limitado ao atendimento por um clínico ou especialistas, mas não vinha acompanhado de outro direito básico: o acesso aos bens capazes de garantir uma vida saudável.

Os governos de Lula e Dilma ampliaram os subsídios aos medicamentos, inovaram ao criar uma rede de distribuição desses remédios, a Farmácia Popular , que passou também a distribuir gratuitamente remédios para as doenças crônicas mais comuns entre os brasileiros de todas as classes sociais, faixas etária e regiões.

Os maiores beneficiados, contudo, foram os idosos, que antes conviviam com o fardo de ter a qualidade de vida irremediavelmente comprometida pelo peso dos medicamentos no orçamento doméstico.

Com o Saúde Não Tem Preço, criado em 2011, no escopo do Programa Farmácia Popular do Brasil, por meio da Portaria GM/MS n° 184/2011, o número de beneficiados passou de 1,2 milhão, em 2011, para mais de 31 milhões de pessoas em 2015: 20,5 milhões de pessoas com hipertensão; 8,7 milhões de pessoas com diabetes ; e 2,7 milhões de pessoas com asma. A ampliação do acesso a medicamentos pelo Farmácia Popular para tratamento da hipertensão e da diabetes reduz em média 27,6% ao ano as internações hospitalares e em 8,0% as mortes causadas por essas doenças.

Em 2012, três remédios contra a asma, doença que é uma das principais causas de internações de crianças, também começaram a ser distribuídos de graça. Até 2015, 2,7 milhões de pessoas retiraram esses tipos de medicamentos. O resultado foi percebido imediatamente: o número de crianças internadas com asma caiu 16% somente no primeiro ano da distribuição.

Até abril de 2015, mais de 31 milhões de pessoas retiraram medicamentos de graça ou com até 90% de desconto.


Farmácia Popular alcançou mais de 35 mil pontos de venda em todo o Brasil 

Apesar do sucesso no programa, farmácias foram fechadas após o golpe contra Dilma

Em qualquer um dos 35 mil pontos de venda do programa, as pessoas passaram a comprar remédios com até 90% de desconto para colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, glaucoma, rinite e dislipidemia, contraceptivos e até fraldas geriátricas. A partir de 2011, os medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão e asma passaram a ser retirados nos balcões da rede – a maioria em farmácias particulares cadastradas pelo Ministério da Saúde.

Até 2015, o programa atuou com 533 unidades próprias e 34,7 mil drogarias e farmácias credenciadas, presentes em 4,4 mil municípios. Infelizmente, o programa foi atingido pelo desmonte das políticas públicas após o golpe contra Dilma Rousseff. As farmácias próprias da rede foram todas fechadas em 2017, e o ritmo de inclusão de novas unidades privadas é mínimo. Em 2019, apenas uma farmácia havia sido credenciada até agosto.


RECOMENDADAS PARA VOCÊ