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IL avança em estudo sobre cooperativismo de plataforma


IL avança em estudo sobre cooperativismo de plataforma

Imagem: @loyolajuliana Reprodução de www.digilabour.com.br

O Instituto Lula realizou nesta segunda-feira (21) a oficina Cooperativismo de Plataforma - O presente em construção e o futuro em disputa, uma atividade do Eixo 2 - Núcleo de produção de informações, coordenado pelo pesquisador Sérgio Bianchini, no âmbito do projeto  "Velhas e novas desigualdades na era digital no Brasil da terceira década do século 21". A oficina que foi mediada por Vanessa Costa, pesquisadora do Eixo 2, e  contou com a participação de três expositores e conduziram o tema da oficina a partir de três dimensões. A dimensão Tecnologia, Institucionalidade e Conceitos, foi discutida por Victor Barcellos - pesquisador e professor no Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS Rio). Victor mostrou os principais conceitos do cooperativismo de plataforma, exemplos no Brasil e no mundo e da sua participação internacional, representando o Brasil na The New School em Nova York.

Para a dimensão acadêmica, a oficina contou com a colaboração da Profa. Julice Savagni, docente da UFRGS e uma das coordenadoras da pesquisa Fairwork Brasil 2021,  apresentou dados da pesquisa e teceu comentários sobre as pontuações recebidas pelas principais plataformas de serviços de entrega no Brasil. Fechando as apresentações, a dimensão governamental, foi debatida pela gestora pública da Prefeitura Municipal de Araraquara, Camila Capacle, que apresentou os exemplos das iniciativas governamentais de cooperativismo e a estratégia para o uso em plataformas. Ao final das exposições, o público presente interagiu com os nossos convidados, colocando questões atuais e perspectivas futuras para o tema cooperativismo de plataforma. Para o coordenador Sérgio Bianchini, uma importante etapa da pesquisa foi realizada, onde pesquisadores do Instituto Lula tiveram a oportunidade de debater desde o trabalho geridos por plataformas digitais aos modelos de organização de trabalhadores em cooperativas que se utilizam de plataformas digitais para sua organização e inserção no mercado.

Índice Brasileiro de Economia e Sociedade Digitais

Na semana passada, o mesmo eixo, da "Era digital e desigualdade" apresentou também os primeiros resultados acerca do Índice Brasileiro de Economia e Sociedade Digitais (Ibesd). O pesquisador Ronnie Aldrin Silva, geógrafo e especialista em análise de dados e processos, apresentou a primeira versão do índice, que está agora em fase de revisão e ajustes. O Ibesd tem inspiração em índices internacionais de economia digital e já apontou surpreendentes diferenças entre os estados brasileiros no tocante a infra-estrutura, desigualdade de gênero e preço, entre um total de 45 itens. Quando for publicado, o índice será ferramenta importantíssima na elaboração de políticas públicas e para o melhor entendimento das desigualdades digitais que o país ainda precisa enfrentar.


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