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Front-D debate cultura e tecnologia

O projeto de pesquisa e estudo Fronteira Digital, o front-D, realiza uma mesa redonda para debater o boletim online “Tecnologias digitais, cultura e pandemia: fronteiras e desigualdades” no canal do YouTube do Instituto Lula


Front-D debate cultura e tecnologia

Divulgação

O projeto de pesquisa e estudo Fronteira Digital, o front-D, do Instituto Lula, realizou nesta quinta-feira (9) uma mesa redonda para debater o boletim online “Tecnologias digitais, cultura e pandemia: fronteiras e desigualdades”. O vídeo com a mesa redonda foi no canal do YouTube do Instituto Lula.

A mediação foi feita pelos pesquisadores Larissa Guimarães e Amarildo Ferreira.Verônica Diaz Rocha e o mestre Caimbé são os convidados do papo.

Assista ao vídeo no player abaixo


Do que se trata a mesa redonda

A desigualdade no acesso aos meios digitais resulta na marginalização de grande parte da população brasileira. Daí a importância de debater e encontrar formas de assegurar que serviços e estruturas tecnológicas cheguem para todos. A pandemia e o consequente isolamento social realçaram a necessidade de discutirmos sobre o que é, afinal, essa Era Digital e como ela se configura nos diferentes territórios.

"Não basta ponderar quais modelos ou estruturas se pleiteiam, mas quais são os meios materiais e simbólicos existentes para que projetos políticos relacionados às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) se consolidem em termos de inserção e desenvolvimento", ressaltam os pesquisadores no boletim front-D.

Leia o boletim na íntegra


Sobre os participantes

Pesquisadores

 Larissa Maria de Almeida Guimarães - Mestra em Ciências Sociais/Antropologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutoranda em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas (PPGAS/UFAM). Antropóloga do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atuando na Superintendência no estado de Roraima. Pesquisadora associada ao Centro LatinoAmericano de Estudos em Cultura (CLAEC). Membra da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), da Associação Brasileira de História Oral (ABHO) e da Rede de Pesquisadores de Turismo, Patrimônio e Políticas Públicas da Pan-Amazônia (TPP - PAN-AMAZÔNIA).

Amarildo Ferreira Júnior é doutor em Ciências: Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (NAEA/UFPA), com período de estágio de Estudiante Tesista de Postgrado no Laboratorio de Procesos Etnopolíticos y Culturales do Centro de Antropologia do Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas (IVIC). Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), publicou “Entalhadores do efêmero: artesanato, processo criativo e vida associativa na Amazônia”(NAEA, 2017), resultante de pesquisa vencedora do Prêmio NAEA de Melhor Dissertação de Mestrado (Período 2013-2015). Associado à Red de Patrimonio de Venezuela (REDpatrimonio.VE), à Rede de Pesquisadores de Turismo, Patrimônio e Políticas Públicas da Pan-Amazônia (TPP - PANAMAZÔNIA), à Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) e à Associação Brasileira de História Oral (ABHO), tem como interesses de pesquisa os campos de produção das culturas e suas arenas públicas, festas, patrimônio imaterial, Venezuela (política e imaginário) e teoria crítica racial. 



Convidados

Dagoberto Luís Ventura Mota, o Mestre Caimbé, é bacharel em Segurança Pública, Universidade Estadual de Roraima (UERR) e tem licenciatura em Educação Física pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR). Mestre Caimbé criou o grupo "Raízes Brasileira" e é membro do Comitê Gestor de Salvaguarda da Capoeira de Roraima, desde 2012. Atualmente, é vice-presidente de Comunicação e Marketing na Federação Roraimense de Capoeira (FERRCAP).

Veronica Diaz Rocha é atriz e produtora cultural, pesquisadora na área de políticas culturais com mestrado pelo programa de pós graduação em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH) da UERJ, Especialista em Administração Pública pelo CEPERJ e em Gestão Cultural pelo SENAC. Dirigiu, atuou e produziu trabalhos de teatro, dança e performance. Ministrou oficinas de produção cultural e orientou inúmeros projetos desenvolvidos em comunidades. É pesquisadora associada e representante regional do Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC) no Rio de Janeiro, junto ao qual coordena a pesquisa Diagnóstico Cultural – estudo da aplicação da Lei Aldir Blanc na cidade do Rio de Janeiro. É ativista cultural e doutoranda no PPFH/UERJ.

Sobre o front-D

O projeto do Instituto Lula chamado "Novas e velhas desigualdades na era digital no Brasil da terceira década do século 21" conta com o núcleo de pesquisa front-D, dedicado ao mapeamento da fronteira digital, ou seja, o grupo investiga como a tecnologia impacta o cotidiano das pessoas na cidade, na cultura, na saúde, na economia, nas dinâmicas de trabalho e na organização política. O front-D produziu uma série de boletins online apresentando os resultados das pesquisas.

O núcleo publica dois boletins para cada um dos seguintes temas

1. Políticas de cuidado

2. Vida nas cidades

3. Cultura na era digital

4. Pequenos agricultores e plataformas digitais

5. Nova cartografia digital

6. Financeirização e tecnologias digitais no ensino superior

Nos links abaixo, leia e baixe todos os boletins publicados pelo front-D.

Parte 1

1 - O cuidado na agenda política, o cuidado em disputa

2 - Cidades Inteligentes: soluções e desafios para cidades menos desiguais

3 - Cultura e Tecnologia no Brasil recente

4 - Quando os agricultores são impulsionados pela internet na China

5 - A Amazônia entre a terra e as techs nas novas fronteiras digitais

6 - Economia política das tecnologias digitais no Ensino Superior

Parte 2

1 - O cuidado na era digital

2 - Monitorando a Cidade Inteligente: câmeras de vigilância, monitoramento inteligentee racismo tecnológico

3 - Tecnologias Digitais, Cultura e Pandemia: fronteiras e desigualdades

4 - O estudo de caso das Vilas Taobao

5. O ambiente entre as tecnologias digitais acionadas por governo e sociedade

6 - Tecnologias digitais no ensino superior: desafios de uma sociedade desigual

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